Friday 29 January 2010

Inquietação

A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho

Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda


José Mário Branco

Wednesday 27 January 2010




a minha familia e horas infindáveis de terapia de grupo e apoio à vítima, almoços parvos e vegetarianos e nem por isso, laboratório e alfama e bica, gmail sempre verdinho, e algum vinho às vezes ou pretas, e mojitos menos vezes do que devia, muito mef e gulbenkian, muito ebay e analógicas, sempre a corrida ao filme se possivel fora de prazo, critica fotográfica como se fossemos entendidos, abraços de familia e freakalhada, e muito muito amor e permanência. às vezes salvam-me vocês...

Monday 4 January 2010


o primeiro post do ano, o meu herói. nestas alturas há sempre que lembrar quem é e foi importante. (fotografia de fernando taborda)