salvei!!!

a minha avó, mulher de fotografo

é mais grave perder alguém ou partir-se o filme dentro da máquina, quando tens a certeza de ter bons bonecos? first things first. logo vou tentar salvar o rolo como se dele dependesse a minha vida. e caso não salve nada... ao menos não me perdi a mim.

maré anormalmente baixa num sábado de manhã

e o que fazer agora que sei o que quero fazer?
o timing é uma coisa tramada! sempre fui tudo menos precoce....

“entre PAREDES” é um projecto ambicioso do quarteto de saxofones artemsax que interpreta a música de Carlos Paredes de uma forma muito peculiar. o espectáculo visa, em ambiente de interacção com o público, despertar sensibilidades e promover o gosto pelo saxofone. a particularidade do espectáculo advém igualmente da actuação dos artistas: paulo soares (guitarra portuguesa), ana brandão (voz), maria joão mirco e nuno gomes (dança).
o quarteto artemsax, fundado em 1999, é composto por joão pedro silva no saxofone soprano, joão pedro cordeiro no saxofone alto, rui costa no saxofone tenor e hugo gaito no saxofone barítono.

foi um espéctaculo muito bonito e recomendo o cd a todos. mais em artemsax.

laurent filipe e a sua song band no hot club (rodrigo gonçalves - piano, massimo cavalli - contrabaixo, joão cunha - bateria, e o laurent no trompete (divino) e na voz). foi dos melhores (meios) concertos que vi na vida. cheguei atrasada e fiquei mal posicionada para usar a lente certa. no entanto não resisto deixar aqui os (maus) resultados de uma noite excelente. para a proxima sai melhor.

"photography is jazz for the eye" william claxton ( aqui ). gostei. faz todo o sentido.

chamei-lhes "shy bird" pelas razões óbvias. não fossem as sardas, ela achava que era o charlie parker reencarnado e porque é a coisinha mais tímida que eu conheço. tem dias...
(obrigada pela dica, rute. tinhas razão)

25 de setembro de 1932, nasce glenn gould em toronto. ainda bem! ouvi-lo tocar faz-me chorar. ainda bem! um génio. a hasselblad dos pianistas. "the purpose of art," escreveu, "is not the release of a momentary ejection of adrenalin but is, rather, the gradual, lifelong construction of a state of wonder and serenity."
saibam mais aqui

o postalinho típico da casa de mateus e mais um pormenor da menina do cutileiro. gosto dela. sempre gostei. invejo a serenidade imóvel que sempre lhe conheci. viver quieta, sem sobressaltos, na água e num local tão bonito ...

já sei onde ir no próximo halloween - quando vi ao longe parecia-me um cemitério. afinal era um campo de abóboras - torres vedras

às vezes, por mais que se corra e respire fundo, apetece só desistir... pensemos em coisas boas

no próximo sábado

david binney quintet. as únicas sobreviventes da festa do avante 2008. cometi a azelhice de passar a babe para a mão de alguém com uma máquina igual, nunca me passando pela cabeça que o azelha (não acuso ninguém) me íria formatar o cartão. enfim... não se pode confiar na família, é o que é. foi um excelente concerto e fiquei fã deste senhor e do seu parceiro, mark turner, um miúdo muito talentoso.

alvão - onde me sinto em casa, mesmo. colheitas em lamas d'olo - a aldeia mais bonita que eu já vi. foi bom matar saudades. foi bom sentir a energia.

aquilo que fui vendo durante as pequenas férias

taylor ho bynum sextet - jazz em agosto 7/8/2008 anfiteatro da fcg
taylor ho bynum (corneta), matt bauder (saxofone, clarinete, baixo), mary halvorson (guitarra eléctrica), evan o’reilly (guitarra eléctrica), jessica pavone (viola, baixo eléctrico), tomas fujiwara (bateria)